YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Quero ser um pouco seu Natal ....
Sinta-me em cada caixinha de presente, sorrindo com seu sorriso.
Nos laços coloridos, meus bons pensamentos enfeitando a sua casa.
Nas crianças que correm felizes, a energia positiva que lhe envio.
Nos brinquedos esparramados, a inocência que vejo em seu coração.
Nos abraços ou em solidão, a minha presença vibrando serenidade.
Nos sinos que tangem, ouça minha voz em orações pedindo a
Deus que lhe dê proteção e que afaste qualquer mal.
Esteja você onde estiver
Deixe-me ser um pouco seu Natal
Fazer de cada pôr do sol, uma nova
Esperança, de cada nova luta, uma
Lição de vida, amar as pessoas
Incondicionalmente, encontrar num sorriso de
Criança, osegredo de um mundo
Ideal para se viver, estar sempre
Desfrutando cada minuto de vida e
Ajudar sempre os que mais precisam
De apoio e e carinho...
Estes são uns dos poucos segredo para
desfrutar da verdadeira "Felicidade"
Não precisa caminhar muito
Para encontrar a felicidade
Na metade do caminho
Você encontra uma amizade
Seu destino já está traçado
E dele você não escapa
Faz um caminho na sua vida
É fica tão complicado como criança se localizando num mapa
Se nesse caminho você encontrar sua cara-metade
Não a deixe se perder
Você deve buscar seus ideais
Doa a quem doer
A raiva pode aparecer em alguns momentos
Pode tentar te iludir
Pode te fazer sofrer
Não siga esse caminho, você só tem a perder
Confrontos podem te assustar
Transtornos podem te sufocar
Encare-os de cabeça erguida
Não tente evitá-los nem evadi-los
Luzes negras aparecerão
Caminhos obscuros deixarão você cego
Nesse momento uma amizade se ramificará em amor
Amor não correspondido,
Ignorado ou simplesmente esnobado
Você chorará lágrimas de mais puro temor
Se você pensa que por aí terminou
Ainda não viu nada
Sonhos falsos, ilusões e fantasias
Se fazerão de amigos fiéis
Não se deixe levar pelas aparências
Elas simplesmente são máscaras
A realidade que vem depois
Desvendará a impiedosa e falsa amizade.
Um amor verdadeiro aparecerá
por fim o amor virá,
E o caminho chegará ao fim.
Tudo isso que acontece
O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci.
Há muitos anos, Neimar de Barros visitou minha terra natal,
Sant'Ana do Livramento. Fez uma palestra na igreja
Nossa Senhora do Rosário, a qual minha família freqüentava.
Na fria noite, um sábado de agosto,
os bancos todos estavam lotados e ainda havia
gente em pé no fundo do amplo templo.
Todos queriam ouvir o homem que escrevera o livro Deus Negro.
E lá estávamos nós: meu pai, minha mãe e eu.
Ao entrar, sob acalorados aplausos,
Neimar pediu silêncio e antes de iniciar
o que iria falar naquela noite, disse:
- "Senhores, ao chegar aqui, encontrei um casal muito humilde.
Eles são do interior, não têm parentes na
cidade e vieram em busca de um emprego
que foi prometido ao marido.
Ela está grávida e eles não têm dinheiro para pagar um hotel.
Precisam ficar na casa de alguém, até segunda-feira.
Qualquer espaço serve. Quem de vocês poderia recebê-los?"
Fez-se um silêncio profundo...
Lembro do olhar trocado entre meus pais.
Ele ergueu a mão e disse que poderiam ficar na nossa casa.
Neimar olhava ao redor como se não
tivesse visto o gesto e ainda esperasse
pela manifestação de outra família.
Ninguém mais levantou a mão.
Então o palestrante virou-se para onde estávamos sentados e disse:
- "Após a conversa que terei hoje aqui,
por favor, venham falar comigo."
Neimar discorreu sobre solidariedade, fé, amor
ao próximo e muitos outros assuntos que
aqueciam nosso coração e nos faziam pensar
em como podíamos ser melhores.
Sensibilizou com suas palavras até os corações mais duros.
Antes do final da palestra, chamou-nos até onde estava, abraçou-nos longamente e colocou-se entre nós.
Por fim, falou a todos os presentes:
- "O casal que lhes falei são Maria e José.
Apenas esta família, entre tantas aqui presentes,
acolheria o menino Jesus."
Nunca esqueci desse fato.
Hoje me pergunto se eu seria capaz do gesto de meus pais...
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