YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

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domingo, 27 de novembro de 2011



Natal é Jesus tocando de leve nossas vidas.

O Natal tem o poder de fazer lembrar que além de nós, existem outras pessoas.

O dom de nos levar a perceber que ao nosso redor existe fome de comida e de afeto; e que pobreza, de comida ou afeto, impede ao outro sentir-se digno.

Então dividimos, repartimos, cooperamos, amamos.

O natal nos faz ver que precisamos da alegria do outro, para não comprometermos a nossa própria alegria. Tem o dom de nos fazer pensar, rever conceitos e preconceitos.

Mergulhamos para dentro, e trazemos de lá a sensibilidade e ternura esquecidas durante todo o ano.

Natal traz saudade do que vivemos e evoca a tristeza do que perdemos por não darmos importância ao que realmente importa. Lamentamos...

Isso nos move em direção ao outro e então buscamos resgatar, refazer, reconstruir.

E se não houvesse Natal?

Encontraríamos tempo para perceber que em nós pulsa um coração feito para, simplesmente, amar?

A vida sem natal seria sem os tão felizes encontros e reencontros, sem a doce alegria das demonstrações de amor.

O Natal faz renascer em cada um de nós a certeza de que é possível ser feliz.

Se Cristo tivesse vindo ao mundo apenas para inventar o Natal, isso já o faria divino!

"...e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Is. 9.6b

Mas Ele trouxe mais que isso, trouxe uma proposta única de salvação, paz, boa vontade e alegria.

Jesus pode fazer em nós, no ano inteiro, Natal.

Se quisermos, podemos com Ele, a cada dia do ano, compartilhar, reatar, dividir, repartir, cooperar, amar.

Com o Salvador é possível vivenciar, todos os dias, a atmosfera de felicidade que nos permitimos apenas em dezembro.

Natal é Jesus tocando, de leve, a nossa vida e nos mostrando um pouco de tudo que podemos desfrutar.

Se permitirmos que Ele seja o Dono da nossa vida e Senhor da nossa vontade, teremos aumentada a nossa chance de viver dias mais felizes.

Feliz Natal!



Os dois se casam cheios de vida, de esperança e sonhos, vivem plenamente a alegria de estar juntos até que um dia se dão conta de que já não se entendem mais, e seguem tentando descobrir onde erraram, onde as esperanças se perderam, aonde o sonho acabou.
Pareciam ter sido feitos um para o outro, combinavam em tudo: gostavam das mesmas coisas, riam das mesmas piadas, curtiam a mesma música, tinham tantos assuntos em comum e agora quase não se falam mais, qualquer conversa termina em discussão. O que aconteceu com eles? Em que mudaram?

Não mudaram, sempre foram os mesmos: com personalidades próprias, modos particulares de ver a vida, idiossincrasias, histórias de vida, bagagem cultural adquirida na família de origem, conflitos pessoais, qualidade e defeitos, foram para o casamento na expectativa de tornarem um, mas lá chegando descobriram que são dois e não podem funcionar como um, pois são diferentes, quase incompatíveis.

O casamento adoece quando um dos cônjuges, rejeita as diferenças e quer, mudar o outro, colocá-lo numa forma, forçá-lo a agir segundo um padrão de funcionamento diferente, na ânsia de tornarem iguais. Não somos iguais, somos diferentes, temos personalidade, temperamento, modos de pensar, sentir e agir diferentes e é essa diferença que enriquece a vida e os relacionamentos.

Algumas pessoas se casam na expectativa de se tornarem pessoas felizes ou para fazer o outro feliz. Casar para ser feliz, é entrar no casamento para sofrer, porque entra trazendo uma demanda de felicidade dirigida ao outro, que não lhe pode atender, não que não queira, mas que não pode, porque não lhe compete, pois quem era infeliz antes de casar vai continuar infeliz depois do casamento, pois sua expectativa de felicidade ou está vinculada a uma história infeliz que trouxe na bagagem, ou a um modo particular de ver a vida, que não se resolverá casando-se.

E quem se casa para fazer o outro feliz, ignora que ninguém tem o poder de fazer alguém feliz. Podemos fazer alguém sorrir, podemos alegrar alguém com um presente, um passeio, um elogio, mas felicidade é algo pessoal, transcendente, vinculado à subjetividade de cada um. Todos nós temos uma história de vida, determinante do nosso modo de sentir, viver, perceber as situações à nossa volta, enfim, lidar com a realidade, por isso felicidade é algo pessoal, um modo particular de ver a vida, encarar os fatos, vivenciar aspectos positivos e negativos que deparamos no dia a dia.

Casar é compartilhar, ou seja, dividir ou repartir, não é, necessáriamente fazer coisas juntos, aliás, muitas vezes é deixar que o outro faça o que tem que fazer sozinho, é permitir ao outro respirar. Compartilhar também não é ter o mesmo modo de pensar, mas entender que o outro tem direito de pensar diferente. Não é ter o mesmo sentimento, porque o outro sente de outro modo, conforme suas vivências, e o que toca profundamente um, pode não ter o mesmo significado para outro.

Compartilhar é colocar sobre a mesa o que se possui: qualidades e defeitos, semelhanças e diferenças, pontos fracos e fortes e constatar que o casal é igual apesar das diferenças: igual nas fragilidades, igual nos medos e angústias, igual no desejo de receber amor, igual na impossibilidade de satisfazer plenamente o outro, e que, apesar de tudo, cada cônjuge pode compartilhar, para o bem do casamento, o melhor de si.

Compartilhar é dividir ou repartir compreensão, respeito e aceitação. O melhor que um cônjuge pode fazer em favor do outro é compreender que o outro é limitado, é respeitar suas limitações e aceitá-lo apesar disso.
Compartilhar compreensão, respeito e aceitação é amar, e amar assim é ser e fazer feliz.



A solidão incomoda. Ela nos põe frente a frente com o nosso eu, e estar nessa posição é, para algumas pessoas, muito desagradável. Para escapar, ligam bem alto a TV, o som, falam sozinhas, provocam qualquer tipo de interferência que as tire desse embate. As mais angustiadas se refugiam na geladeira, se enchem de guloseimas que possam preencher o vazio que sentem, isso parece menos pior se as comparamos às que recorrem ao álcool ou outras drogas.
Quando estamos na companhia de quem amamos, admiramos, respeitamos, nos sentimos bem. Se estar a sós conosco mesmos nos faz mal, é sinal de que não nos estimamos suficientemente, ou seja, há algo errado com nossa autoestima. Quem se ama, se respeita, se admira se sente bem consigo mesmo, tem autoestima elevada, e pode suportar muito bem um período de solidão.

Gostar de si, requer autoconhecimento e autoaceitaçao, mas a maioria das pessoas se conhece e se reconhece apenas na sua relação com os outros, elas dizem: eu sou uma pessoa carinhosa, amiga, gosto de ouvir os outros, gosto de ajudar as pessoas, trato bem todo mundo, não gosto de dizer não, etc.; sabem do que gostam, mas não sabem quem são, ou o valor que têm.

A definição que fazem de si mesmas se baseia no modo como se relacionam com as outras pessoas e, na ausência destas, perdem a referência, ficam com a sensação de que nada mais resta de bom, o que as deixa melancólicas. Não conseguem perceber que são seres de valor e que, portanto, valem tanto como aquelas outras pessoas que julgam tão superiores ou mais importantes que elas.

Nossa sociedade ignora o Ser e excessivamente valoriza o Ter. Se alguém ostenta bens, é apontada como uma pessoa feliz, realizada. Olhando de longe, tem-se a impressão de que são aceitas, quando às vezes são apenas bajuladas.
SER é estar fundamentado no conhecimento dos valores que integram o eu, como: índole, natureza, temperamento, qualidades morais, que são aspectos inerentes ao caráter e expressam a nossa essência, valores que, embora toquem nossas relações com os outros, não dependem dessas relações para existirem, são patrimônio nosso, inexpugnável, garantidores de plenitude.
Saber quem somos nos dá sentimento de completude, nos capacita a gostar de nós mesmos.

Autoestimar-se é gostar de si mesmo, é estar satisfeito com quem é. Significa estar confiante e seguro no modo de ser, é identificar em si qualidades, valores, potencialidades, mas também defeitos ou imperfeições, incapacidades, impossibilidades, porém amar-se, aceitar-se, apesar disso, porque afinal todos os seres humanos, sem distinção, são incompletos.

A necessidade de aceitação pelos outros é proporcional à medida da autoestima. Quanto mais baixa a autoestima, maior a necessidade de aceitação e mais insuportáveis os sentimentos de rejeição ou inadequação. A autoestima engloba autoimagem, autoconceito e autoaceitaçao.
A autoimagem começa a formar-se na infância na convivência familiar, influenciada não só pelo que é dito, verbalizado, mas também pelo não dito, mas sugerido, insinuado nas atitudes e gestos e inconscientemente captado pela criança. As figuras parentais são os melhores construtores ou destruidores da autoimagem infantil por serem as pessoas mais próximas, e garantidoras da segurança no início da vida de cada um.

Não só os pais, mas outras figuras parentais como tios, avós, irmãos mais velhos, e posteriormente professores, são responsáveis, na maioria das vezes, pelos sentimentos negativos que tantas pessoas arrastam vida afora, tais como: rejeição, inadequação, imperfeição, incapacidade e outros.
Encontramos pessoas infelizes e culpadas, por não terem nascido com a cor da pele, o tipo de cabelo, a maneira, ou mesmo o sexo que os pais gostariam e isso lhes foi expressado de forma negativa na infância, através de críticas ou ridicularizações, causando-lhes um sofrimento que percorre a existência.

Autoimagem é como a pessoa se vê: feia ou bela, gorda ou magra, atraente ou desengonçada, alta demais, baixa demais, orelha grande ou pequena, lábios grossos ou finos demais, etc. e afeta a sua autoestima. A ideia que têm, pode ou não corresponder à realidade, como acontece com as pessoas com transtorno dismórfico, ou transtorno de imagem, que frente ao espelho veem o que não existe de fato.
Por vivermos numa sociedade que cultua o exterior das pessoas: a beleza, a juventude, a magreza, convivemos com pessoas anoréxicas e bulímicas, que, em detrimento da própria saude, tentam enquadrar-se no padrão exigido, tomando medidas desesperadas, na expectativa de serem aceitas, amadas, respeitadas.

Autoconceito é a soma das imagens e opiniões que temos sobre nós mesmos. Se positiva teremos opiniões afirmativas relacionadas às nossas capacidades e ou potencialidades, se negativa nosso autoconceito será negativo: não sei, não posso, não sou capaz, nunca vou conseguir.

O autoconceito negativo começa a ser construído na infância, quando, muitas vezes são requeridas das crianças realizações para as quais elas ainda não desenvolveram habilidades e, por não conseguirem executar a tarefa, são criticadas, humilhadas. Se, todavia, for valorizado o esforço empreendido, haverá contribução para o desenvolvimento de um autoconceito positivo.

Existem pessoas altamente capazes, bem sucedidas, prósperas, mas que apesar disso, têm um baixo autoconceito. Conscientemente sabem das suas conquistas, reconhecem o esforço que fizeram, o tempo que investiram, os títulos conquistados, as batalhas vencidas, mas não conseguem se apropriar inconscientemente de suas conquistas, não as integram ao ser e, em consequência não conseguem se perceber vitoriosas. Faltou-lhes reconhecimento por parte das figuras parentais, as conquistas, não foram reconhecidas, o esforço foi ignorado. As exigências foram cumpridas, a meta alcançada, mas o reconhecimento foi mesquinho.

Autoaceitaçao requer autoconhecimento, ou seja a apropriação dos valores que fundamentam o ser, integração ao eu das capacidades, qualidades, valores. Reconhecimento das potencialidades, apropriação e internalizaçao das conquistas, reconhecimento do esforço empreendido em cada etapa da vida, compreensão de que a imagem externa é importante, mas o que importa de fato é a nossa essência, nosso ser, e que se nos amarmos nenhum desamor poderá nos tornar menores. Se nos aceitamos podemos suportar sempre uma cota de rejeição, porque ninguém jamais será aceito o tempo todo por todas as pessoas.

Identificar as nossas deficiências, fraquezas, fragilidades, incapacidades, debilidades, impossibilidades é fundamental sim, mas apenas para nos certificarmos de que paralelamente a elas, há o que realmente conta, que são nossos valores positivos, e que, além disso, se quisermos, podemos melhorar e transformar em valor muitas das nossas fraquezas.





Tempo de festas, de confraternização, de banir as diferenças, hora de ser feliz, de dar e receber carinho. Há uma enorme demanda de afetos concentrada no Natal.
Natal rima com companheirismo, sorriso, alegria e principalmente tolerância.
O natal gera uma curiosa metamorfose em nossas almas, passa a predominar a solicitude, nos tornamos prestativos, compreensivos, tolerantes, pois não queremos estragar o momento.

Não seria bom fingirmos que todo dia é natal? Então poderíamos ser tolerantes o ano todo: brigaríamos menos, sofreríamos menos, adoeceríamos menos, pois permissivos consentiríamos e aceitaríamos os diferentes modos de ser, pensar e sentir das pessoas com quem convivemos.

Sabemos que Natal não é só festas, nele há também muita solidão, depressão, angústia e dor de quem não soube se doar, perdoar, tolerar o outro e que por isso mesmo, baniu, sem querer, para longe de si quem lhe era caro.
Mas Natal é também tempo de voltarmos atrás, de nos humilharmos, pedirmos perdão e perdoarmos, porque orgulho só rima mesmo com solidão. Podemos dar importância ao que realmente importa e viver, sorrir, doar um pouco de nós.

VIVER, plenamente, em honra daqueles que lutam pela vida numa cama de hospital, impossibilitados de festejar, em casa, o natal.
SORRIR, de verdade, em honra daqueles que tiveram o sorriso roubado pela fatalidade da vida e a quem só restam lágrimas para regar o natal.
DOAR, o melhor de nós, em honra do Criador que doou Jesus, Seu Filho, O Salvador, o Messias festejado, o Rei nascido.

Natal é momento de aprendermos com o Mestre a sermos tolerantes. Ele, a perfeição, amou os imperfeitos; justo, suportou com paciência a injustiça; Santo, compartilhou sua santidade com pecadores, prostitutas, ladrões. Não os acusou, discriminou ou rejeitou. Simplesmente amou e compreendeu suas impossibilidades e fraquezas.
Doou-se por eles, por nós, por todos. Para isso nasceu Jesus, a razão do Natal

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