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Você é responsável pela maneira como o mundo o trata
Se você não gosta do que está obtendo, mude o que está fazendo – depende de você ensinar as pessoas a respeito de como quer ser tratado. Culpamos o outro com muita freqüência. Se uma sociedade não está dando certo ou se um relacionamento está indo mal, você também é responsável por isso. Se alguém descarrega tudo em cima de você, metade da culpa é sua.
As pessoas que vivem sendo maltratadas irradiam uma atitude que diz: “aposto que você vai me maltratar, e eu vou deixar que o faça, mas depois vou culpá-lo por isso!” Em qualquer relacionamento, é preciso dois para “dançar um tango”. Ambas as partes são responsáveis, e ambos recebem certos pagamentos por seu papel em particular. São necessários dois para fazer um relacionamento dar certo e são necessários dois para rompê-lo.
De alguma maneira, no entanto, é muito mais fácil ser objetivo quanto aos problemas de outros casais do que quanto aos seus. Outro exemplo: não é difícil encontrar famílias em que as crianças mandam na casa. Elas ordenam aos pais coisas do tipo: “papai, pegue minhas meias”, “mamãe, me traga um pedaço de bolo”, “passe minha camiseta”, “me leve ao jogo de futebol AGORA”.
Aí, os pais se perguntam o que é que fizeram para merecer isso. A resposta é simples: viveram correndo atrás dos filhos durante 15 anos ou mais; ensinaram a eles a maneira como queriam ser tratados - como escravos! Portanto, desde cedo, ensine às crianças que você não é empregado delas e transmita a elas um senso de contribuição. Afinal, se uma criança de 8 anos consegue operar um computador, ela também pode operar uma máquina de lavar.
Outro ponto: os pais devem ensinar às crianças a dizer “obrigado”. É comum ouvir mães se lamentando porque os filhos nunca a agradecem por nada – nem mesmo depois de adultos e casados. Se, anos antes, essas mães tivessem dito aos “pimpolhos” coisas do tipo – “em nossa família, a palavra OBRIGADO é um sinal de apreciação e de respeito; se vocês esquecerem de me agradecer um dia, terão de preparar o jantar do dia seguinte”, ou qualquer coisa do tipo, as crianças aprenderiam rapidinho a ter boas maneiras e a respeitar os outros para ser respeitadas. Portanto, se você quiser que as pessoas mudem a maneira como o tratam, mude você primeiro.
Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"
Precisa-se de Loucos
De loucos uns pelos outros!
Que em seus surtos de loucura espalhem alegria; com habilidades
suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor, que olhem a ética, respeito às pessoas e responsabilidade social não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.
Precisa-se de loucos de paixão, não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.
Precisa-se de loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal da amizade, esta que transforma, modifica e melhora, pois, palavras não transformam empresas e sim atitudes.
Precisa-se simplesmente de loucos de amor; de amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e verdadeiro.
As Organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las.
(Madalena Carvalho)
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