YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

Acesse: http://www.radiorural.com/ ! De segunda à sexta te faço companhia na 95 fm! Das 07 às 08h leio as reflexões postadas aqui no blog no programa DE BEM COM VIDA. Confira!!Obrigada por seu acesso! Volte SEMPRE!!!







quinta-feira, 3 de novembro de 2011



Serapião era um velho mendigo que perambulava
pelas ruas da cidade.

Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata branco e preto
que atendia pelo nome de Malhado.
Serapião não pedia dinheiro.
Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo
ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.
Serapião era conhecido como um homem bom,
que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.

Não bebia álcool, estava sempre tranqüilo,
mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e,
sempre na hora que Deus determinava,
alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.

Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado,
que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco.
Não tinham onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam.
Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas,
fui bater um papo com o velho Serapião.

Iniciei a conversa falando do malhado, perguntei pela idade dele,
o que Serapião, não sabia.
Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia
quando ambos andavam à toa pelas ruas.
- Nossa amizade começou com um pedaço de pão
- disse o mendigo.

Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci
um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo,
e daí, não me largou mais.
Ele me ajuda muito a viver e eu retribuo
essa ajuda sempre que posso.
- Como vocês se ajudam? Perguntei.
- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar
perto que ele late e ataca.
Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro
cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:
- Serapião, você tem algum desejo de vida?
- Sim – respondeu ele – tenho vontade de comer um cachorro quente,
daqueles que a Zezé vende ali na esquina.
- Só isso? Indaguei.
- É, no momento é só isso que eu desejo.
Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo.
Voltei e lhe entreguei.

Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e,
em seguida, tirou a salsicha, deu para o Malhado,
e comeu o pão com os temperos.
Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava
ser a salsicha o melhor pedaço.
- Por que você deu para o Malhado logo a salsicha?
Perguntei intrigado.
Ele, com a boca cheia, respondeu:
- Para o melhor amigo, o melhor pedaço.
E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado
e saí pensando com meus botões
- Aprendi alguma coisa hoje.

Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar.
E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância.
Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação
de ser reconhecido como tal.
Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita.
“PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO”
Inocêncio Viegas
Do livro “Contos, Cantos e Encantos”




É necessário verificar o que você está fazendo para melhorar sua vida.
Por acaso, está esperando que algo caia do céu ou está, realmente, empenhando-se em criar novas e boas condições para viver? Está esperando alguma ajuda dos outros ou "caiu na real" e percebeu que tudo só depende de você?
Podemos sempre contar com a ajuda divina, mas...e a nossa parte?
E então, se já verificou todas essas questões, o que está esperando?
Vá em frente e viva feliz!




Acredite: a beleza está em você!
Se não é o que acham, saiba que os padrões do que é belo mudam constantemente e são diferentes de um lugar para o outro.
Enquanto numa determinada região do planeta pessoas tentam engordar para sentirem-se belas e desejadas, em outra parte algumas quase à inanição; tentam emagrecer para se encaixar em duvidosos padrões de beleza.
Talvez, o padrão ideal seja aquele que, independente da moda ou opinião dos outros, faz-nos sentir bem, felizes, do jeitinho que somos.
Se você se sente bem, então, pode ter certeza: a beleza está em você.




O contrário do amor
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível: que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente.

Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.




Você está sempre reclamando que não tem um vestido novo para ir à festa, que seu cabelo não está como você quer etc.etc.? Faça uma coisa: olhe ao seu redor, veja como as pessoas vivem, quais os problemas que elas têm, qual a luta diária que elas precisam empreender para poder sobreviver. Aí, tenho certeza de que você irá dar mais valor ao que tem.

Não se esqueça, por maiores que sejam seus problemas, você com certeza está melhor do que muitas pessoas. Agradeça a Deus o que já conseguiu, e vá à luta para conseguir novas realizações. Mas sem deixar de olhar ao seu redor!

Pondere:
Quais são as suas dificuldades?
São as maiores de todas, não é mesmo?
É assim que a maioria de nós pensa: "meu problema é tão grande que ninguém pode sequer imaginar".
Grande bobagem! Não existe nenhuma dificuldade que não tenha uma saída.
Mesmo que a solução não seja aquela que esperávamos, com certeza, se tivermos confiança
em Deus, entenderemos que, para o momento, é
a mais apropriada. Tudo passa, pode acreditar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentarios:

Meus seguidores