YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011



Quero ver
Você não chorar
Não olhar pra trás
Nem se arrepender do que faz...

Quero ver o amor vencer
Mas se a dor nascer
Você resistir e sorrir...

Se você pode ser assim
Tão enorme assim, eu vou crer...

Que o natal existe
Que ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor

Bom Natal, um Feliz Natal
Muito amor e paz pra você
Pra você



Ada estava um pouco preocupada. Alguém havia começado a comer antes de todos os presentes sentarem para o almoço de domingo.

Foi aí que nossa netinha de três anos disse: “Ainda não oramos”. Estava preocupada que nos esquecêssemos de dar graças.

Sua preocupação era um bom sinal. Mostrava que em sua tenra idade, Ada começava a formar um desses bons hábitos que os pais ensinam seus filhos como parte de suas instruções para a vida.

Esta pequena rotina, por exemplo, a ajuda a compreender o valor da oração e do agradecimento, que podem ser um valioso recurso para ela nos anos que virão.

Criar filhos em uma era de hostilidade contra a fé cristã não é fácil.

Os pais se perguntam como melhor ajudar seus pequeninos a aprender a confiar no Salvador e viver para agradá-lo.

O livro de Provérbios dá indícios de que a chave para guiar os filhos é através de uma instrução intencional dos pais (Provérbios 1:8) em assuntos como dar ouvidos à sabedoria (Provérbios 2:2), lembrar-se dos ensinamentos dos pais (Provérbios 3:1), e adquirir discernimento (Provérbios 4:1).

Estes se tornam hábitos, quando os pais instruem e quando os filhos “retêm” essas palavras de ensino (Provérbios 4:1-4).

Você tem filhos ou netos? Nunca é cedo demais para começar a ensiná-los a viver sabiamente.



Nossa mente, nossa vida representa nossa vontade de nos comunicar com o mundo e é com isso que vivemos toda nossa experiência durante nossa vida no planeta terra.

Veja o que nossa mente, nossa vida nos traz diariamente na forma de um espelho, refletindo nosso mundo interior, apontando para as coisas que gostando, ou, não elas estão presentes no despertar de cada dia.

Há muitas pessoas que se prendem ao vício da reclamação, pelo cansaço frente ao mesmo reflexo, porém, para mudar este reflexo, é preciso mudar nossa mente, onde nossa vida apresentará em nosso espelho, outras coisas, as quais com o tempo também podem ser mudados, tudo é experiência para aprendizado no deslocamento progressivo.

Quando nos deixamos levar pelas reclamações, podemos perceber que estamos deixando nossa mente envolta às ilusões que estas manifestam em nossa vida o que realmente vibramos em sintonia na forma pensamentos.

Podemos perceber que muitas pessoas confundem sonhos com ilusões, é o que muitas vezes pode causar a impressão de que certas pessoas têm sorte e outras não, mas isso é apenas mais uma ilusão, onde podemos perceber que parte do intuito que cada ser humano mantém, onde se mostra refletido, conquistando assim sua materialização, no reflexo do que há em sua mente reproduzindo no espelho da vida.

Vamos entender que ilusão é tudo o que esperamos do outro, é onde nos enganamos na idéia de que algo poderia ser perfeito se… o marido ou esposa fosse uma pessoa boa, ou diferente, ou…, se tivesse um emprego que me pagasse muito bem e não eu que quero me desenvolver para lucrar mais, ou…, se meus pais fossem pessoas diferentes do que foram…, enfim, são muitas ilusões que criamos e nos apegamos na idéia de conto de fadas onde perdemos a lição em aceitar para transformar em valores em nossa mente, e ‘achamos’ que só daquela forma ‘seríamos’ felizes, isso é uma ilusão que além de tirar a pessoa do seu momento presente, a conduz a algo que jamais será conquistado e ainda passa a ficar estressada e exausta por desnutrir o que realmente se faria a caminho da realização de vivencias que só se faz no compromisso que nutrimos envoltos ao desenvolvimento e aprendizado que é nosso intuito na forma humana.

Quando nos envolvemos com sonhos, primeiramente despertamos o desejo em nós de realizá-lo, uma vez que os sonhos envolvem sempre a sustentabilidade em cada pessoa diante do que realmente fará parte da sua ocupação, transformando suas informações em habilidades diante do conhecimento que se propõe na caminhada que constrói a base firmada nos estudos adquiridos junto à experiência onde aos poucos vai se concretizando o desejo que nutre seu ser trazendo consciência em si mesmo, ampliando sua visão de mundo, transformando sua mente a cada dia preenchida de toda inteligência diante do assunto que requer para conquistar a satisfação que aos poucos realiza seu projeto.

Um dos pontos principais que podemos destacar entre ilusão e sonho é que a ilusão paralisa e nos leva ao cansaço, pois quando envolvem nossa mente instiga ao pico da sensação eufórica do desejo e em seguida retorna ao vazio pela realidade apresentada no desgaste do próprio ser consumindo sua própria energia, desvitalizando na sensação de nada obter. Quanto aos sonhos, este sim nos envolve no espírito de força que nos mantém, alimentando atitudes necessárias em nosso caminho que sustenta nossa vida na energia positiva que vibramos, demonstrando nosso entusiasmo por participar da vida, enriquecendo nosso ser de conhecimento facilitando o desenvolvimento de nossas habilidades.

Convido aos leitores que queira conhecer melhor o que dá origem em nossa mente, nossa vida e fazer a introspecção num diagnóstico separando as boas e más tendências, para que possam perceber quais as fraquezas que estão impedindo o progresso e descubra o que você é e não o que imagina ser. Pode crer que nossa consciência sempre indica se estamos agindo bem ou mal, pois nossos sentimentos e pensamentos não nos enganam jamais, se tudo estiver envoltos a confusão e intrigas, já temos plena ciência do mal instalado e pode ser transformado a partir da vontade desperta.

Nesta reflexão questione sobre seu livre arbítrio, onde a força da vida segue sempre nossa sintonia para que possamos nos sentir satisfeitos diante da responsabilidade por si mesmo, uma vez que tudo na matéria é trabalho assim como andar, comer, entre outros, e proponha-se ao trabalho interior, nessa iniciativa que traz autoconhecimento que além de entender melhor o espelho da vida, pode-se construir mais frente à união que assegura um mundo melhor.

Agora deixe aqui seu comentário referente aos pensamentos que surgiram durante esta leitura e ao que você percebeu e quer se propor agora para mudar o reflexo que ainda não está em acordo no espelho da vida.



Eu, menino, sentado na calçada sob um sol escaldante, observava a movimentação da turba em volta e tentava compreender o que ocorria.

- Que é o Natal - indagava-me, em silêncio.

Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que o Papai Noel, no seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.

- E por que então eu, que passo a madrugada ao relento, nunca vi o trenó voador - perguntava-me. - Onde estão os meus presentes

E eu, menino, concluía que não deveria ser isso o Natal.
Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais cordiais umas com as outras. Talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.

- Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso - inquiria-me, perplexo. - E por que trabalha a polícia no Natal

E eu, menino, entendia que não devia ser assim...

Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico em que as pessoas enchiam as igrejas em busca de Deus.

- Por que, então, não saem de lá melhores do que entraram - debatia-me, na ânsia de compreender aquela ocasião enigmática.

Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...

E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem. Era um belo homem. Não era gordo nem magro, tão alto quanto baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, amarelo ou vermelho.

Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz com tom de afago, saudou-me:

- Olá, menino!

- Oi... - respondi, tímido.

E, num quase êxtase de admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.
Eu, menino, na naturalidade de menino, aceitei-o como amigo num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:

- Que é o Natal

ELE, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:

- Meu aniversário.

- Como assim - indaguei-lhe, percebendo que estava só. - Por que não estás em casa Onde estão os teus

- Essa - falou-me, apontando a multidão que vagava - é a minha família.

Eu, menino, não compreendi.

- Também tu fazes parte da minha família... - acrescentou, aumentando a confusão.

- Não te conheço! - rebati.

- É por que nunca te falaram de mim. Mas eu te conheço. E te amo...

Estremeciam-me de emoção aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.

- Deves estar triste - comentei. - Estás só no dia do próprio aniversário...

- Neste momento, estou contigo - respondeu-me, meneando a cabeça negativamente.

E conversamos. Uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um inefável transbordar de sentimentos, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.

O sol entregou o céu às estrelas.

E conversamos. Eu, menino, e ELE.

E ELE me falava, e eu o amava. E eu o absorvia. E eu o sentia.

Eu, menino: cordas. ELE: artista. E se fez melodia entre nós!...

E eu, menino, sorri...

Quando a noite cedeu vez à madrugada, enquanto piscavam as luzes que adornavam as residências, ELE se ergueu e pressenti que era a despedida. Suspirava, de alma renovada.
Abracei-o pela cintura, dizendo:

- Toma o meu presente... Feliz aniversário!

Ergueu-me no ar, com seus braços fortes-fracos, tão fortes quanto a paz, e disse-me:

- Presenteia-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é tua... Ama-os com respeito. Respeita-os com ternura. Sê terno com carinho. Acaricia-os com justeza. Julga-os com amor... E tem um feliz Natal!

Porque não quisesse vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-o, levando-o para sempre no mais íntimo do coração. Fui em busca de braços que aceitassem os meus...

E eu, menino, nunca mais o vi. Somente quando deixei de ser menino ouvi novamente falarem daquele amigo da noite de Natal: Jesus.

E eu, menino, sorri...

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