YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

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quinta-feira, 16 de junho de 2011



Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos alguns milhos de pipoca que se recusam a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Texto de Rubem Alves



Quase acreditei
que não era nada,
ao me tratarem como nada.
Quase acreditei
que não seria capaz,
quando não me chamavam,
por acharem que eu não era capaz.
Quase acreditei
que não sabia,
quando não me perguntavam
por acharem que eu não sabia.

E de quase acreditar adoeci;
busquei ajuda com doutores,
mestres, magos e querubins.
Procurei a cura em toda parte
e ela estava tão perto..
Me ensinaram a olhar
para dentro de mim mesmo
e perceber que sou exatamente,
como os iguais que me faziam diferente.

E acreditei profundamente em mim.
E tenho como dívida com a vida
Fazer com que cada ser humano
se perceba, se ame, se admire de si mesmo, como verdadeira
fonte de riqueza.

Foi assim que cresci: acreditando que
sou exatamente do tamanho de
cada ser humano.
E por acreditar perdi o medo de dizer, de falar, participar e até de cometer enganos.
E se errar?
Paciência, continuo vivendo, e por isso aprendendo.

PORQUE ERRAR É HUMANO...

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