YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

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quarta-feira, 18 de abril de 2012



Um grande navegador passava pela costa de uma ilha que ele nunca visitara. Como aquela rota era caminho dos antigos piratas, resolveu ancorar sua embarcação a fim de explorar um pouco a ilha e, quem sabe, encontrar nela um tesouro escondido.

Ao desembarcar, ficou maravilhado com tanta beleza natural. Logo iniciou a busca de alguma pista que o levasse ao possível tesouro. Não demorou muito para perceber uma marcação no tronco de uma arvore, indicando medidas e local de algo que poderia vir a ser um tesouro enterrado.

Entusiasmado com a descoberta, prosseguiu em sua busca até chegar ao local indicado. Segundo as instruções, uma arvore precisava ser derrubada e depois era necessário cavar cinco metros abaixo de sua raiz para atingir o tesouro. Feito isso, o navegador encontrou uma caixa de metal contendo muito ouro.

Feliz com sua descoberta, procurou voltar ao navio levando consigo o tesouro. Como o ouro pesava muito, cortou alguns troncos de arvore, amarrou-os e colocou o tesouro em cima para assim poder chegar até onde o navio estava ancorado.

Na volta para casa, já bem distante da ilha, foi pego de surpresa por uma tempestade. Mesmo sendo um navegador experiente, não conseguiu controlar a embarcação e acabou naufragando.

Desesperado, pensou em como salvar o ouro, mas logo percebeu que aquele momento o mais importante era a sua sobrevivência. Assim teve que desprezar o ouro, que afundou junto com o navio. Sobrou apenas, flutuando no meio do mar, a madeira que ele havia cortado para transportar o tesouro ate o navio. Foi graças a ela que o navegante se salvou.

Enquanto aguardava por socorro, ele se manteve boiando, agarrado aos troncos. Nesse momento ele pensou:
"O ouro, ao qual eu dava tanto valor, foi para o fundo do mar. Se eu tivesse me agarrado a ele, também teria afundado. Entretanto os troncos das arvores, que eu julguei não terem valor algum, salvaram a minha vida.

Algumas vezes aquilo a que você se apega é justamente o que o está afundando. Só depois de uma tempestade é que você vai descobrir o que vale a pena ser valorizado ou desprezado.

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