YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

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segunda-feira, 23 de abril de 2012



Quando você sentir aquela sensação de aperto no coração, profunda tristeza e vontade incontrolável de chorar, não se tranque no quarto para chorar e se entregar à inércia, ao desânimo, ao desejo de nada fazer. Não se entregue.

Ao perceber os primeiros sinais, procure imediatamente distrair a mente; será mais fácil vencer o infeliz impulso logo no início. Saia para um pequeno passeio, para uma conversa amigável, procure alguma atividade no próprio lar, escute, cante e dance alguma música alegre; enfim, ocupe a mente, evitando concentrar-se.

Não permita que sentimentos de desagrado e de inconformação com a vida na atualidade e, muito menos com o passado, perturbem você e se transformem em idéias fixas, que lhe trarão mais infelicidade.

Arranquemos de nossos corações as mazelas causadoras de nossos sofrimentos; só assim conquistaremos a paz que tanto almejamos.


A melhor coisa que você pode dar ao inimigo, é o seu perdão.

Ao adversário, sua tolerância.

Ao amigo, sua atenção.

Ao filho, bons exemplos.

Ao pai, sua consideração.

A mãe, comportamento

que a faça sentir orgulhosa.

A todos os homens, caridade.

A você próprio, respeito.

Certo dia, um professor atento ao comportamento dos seus alunos observou certos comportamentos acompanhados de sentimentos não elevados e propôs uma atividade a eles no intuíto de ajudá-los. Chamou a todos e pediu que levassem uma sacola e algumas pedras, de vários tamanhos e formas para a próxima aula.

No dia seguinte, orientou que cada um escolhesse uma pedra e escrevesse nela o nome de cada pessoa de quem sentiam mágoa, inveja, rancor ou ciúme.

A pedra deveria ser escolhida conforme o tamanho do sentimento. Quando terminaram a tarefa, o professor pediu que colocassem as pedras na sacola e a carregassem junto ao corpo para todos os lugares onde fossem, dia e noite e se alguma pessoa viesse a lhes causar sofrimento intenso, eles poderiam substituir a pedra por uma maior. E se uma nova pessoa os magoasse, deveriam escolher uma nova pedra, escrever o nome dela e colocar na sacola e quem resolvesse o problema com algumas das pessoas podiam retirar a pedra com o respectivo nome e lançá-la fora.

Cada um pegou sua sacola, algumas ficaram cheias e pesadas, mas ninguém reclamou. Com o passar dos dias, o conteúdo das sacolas aumentou em vez de diminuir e o iincômodo de carregar aquele peso se tornava cada vez mais evidente.

Os dias foram passando e os alunos começaram a mostrar cansaço e tristeza porque estavam sendo privados de muitos movimentos com o peso das pedras e alguns ferimentos surgiram, provocados pelas saliências de algumas pedras.

Para não esquecer a sacola em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles. Não suportando mais os alunos pediram uma reunião com o professor e falaram que não dava mais para continuar a experiência.

O professor então, falou-lhes com sabedoria:
- Essa experiência foi criada para lhes mostrar o tamanho do peso espiritual que a mágoa, a inveja, o rancor ou o ciúme, ocasionam. Quem mantém esses sentimentos no coração, perde precioso tempo na vida, deixa de prestar atenção em fatos importantes, além de provocar enfermidades como conseqüência.

E continuou:
- Esse é o preço que se paga todos os dias para manter a dor e os sentimentos negativos que desejamos guardar conosco. Agora a escolha é sua. Vocês têm duas opções: jogam fora as pedras ou continuam a mantê-las diariamente, desperdiçando forças para carregá-las. Se vocês optarem pela paz íntima terão que se livrar desses sentimentos negativos.

Um a um, os alunos foram se desfazendo das pesadas sacolas, e todos foram unânimes em admitir que estavam se sentindo mais leves, em todos os sentidos.

A proposta era de deixar com as pedras os ressentimentos que cada uma delas representava. E isso dava a cada um a sensação de alívio. Por fim todos se abraçaram e confessaram que naquele gesto simples descobriram que não vale a pena perder tempo e saúde carregando um fardo inútil e prejudicial.

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