YANNI DANNIELY - CAICÓ/ RN

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011



Amo meu pai valdemar..ele é meu tudoo!!!



Ser pai é mais do que somente cumprir um papel dentro da família e da sociedade.
Ser pai é acima de tudo ser o amigo de todas as horas... é estar sempre próximo, acessível, buscando sempre estar presente na vida do filho.

Ser pai é uma missão divina, que coloca o ser humano próximo de seu criador, pois assim como o Ser Supremo que nos guia, o pai deve ser o farol dentro da vida de seus filhos, encaminhando-os no difícil trilhar dessa existência.
Ser pai é aceitar as responsabilidades que ultrapassem o limite de suas forças, mas mesmo arquejado pelo peso que o sufoca se ergue empedernido e supera, sempre lutando e alcança a vitória.

Ser pai é além de educar estar constantemente ao lado de seus filhos, abdicando muitas vezes de responsabilidades para desfrutar um jogo de bola, brincar de carrinhos, empinar pipas, andar de mãos dadas...

Ser pai é vencer o cansaço de um dia de trabalho e com o coração em festa sentar com o filho para ver um desenho animado, uma prosinha maneira, ouví-lo falar de seus aprendizados de vida, tal como eu ouvi meu filho dizendo a muitos anos atrás, como: "Pai, a "tia" nos ensinou hoje que primeiro deve estar sempre a obrigação depois a diversão".

Ah... O tempo passa os primeiros passinhos transformam-se em largas passadas e o garoto que um dia era um pirralho hoje lhe ultrapassa a altura.
Sim a missão é pesada e difícil, mas a recompensa virá no êxito do filho amado, no despertar e ver o homem que você criou.
(Ailton Carlos)



Twitter: @yannicaico



A gravidez de um pai não se dá nas entranhas, mas fora delas.

Ela se dá primeiro no coração, onde o sentimento de paternidade é gerado. Um desejo de ser e de se ver prolongado em outra vida, que seja parte de si mesmo, mas com vida própria. Imagino que deve ser frustrante a princípio. Durante toda a espera, um pai é um pai sem experimentar o gosto de ser, sem os inconvenientes de uma gravidez, mas também sem as lindas emoções que tanto mexem com a gente.

E quando ele sente pela primeira vez a vida que ajudou a gerar, tudo toma outra forma. Ele sente um chute e se diz já que este será um grande jogador de futebol. E muitas vezes se surpreende e se maravilha quando vê uma princesinha que sabe chutar tão bem. Mas tanto faz. Está ali um sonho que se torna palpável.

E um parto de um pai se dá quando ele pega pela primeira vez sua criança nos braços, quando ele se vê em características naquele serzinho tão miudinho que nem se dá conta ainda que veio ao mundo e que se tornou o mundo de alguém. E os sentimentos e emoções se atropelam dentro dele. E ele sente que, à partir desse instante, a vida nunca mais será a mesma. E ele precisa olhar dez, cem, mil vezes para acreditar que tudo não passa de um sonho. E geralmente há um enorme sentimento de orgulho que toma posse dele.

Assim se forma um pai. Pronto para ensinar tudo o que aprendeu da vida, um dia ele descobre que não sabe realmente muito, que na verdade aprende a cada instante. Diante da sua criança ele se torna um adulto vulnerável e acessível. E vai gerando, pouquinho a pouquinho, dentro de si mesmo, a arte de se tornar um pai.

Letícia Thompson


Feliz dia dos pais!!!



“Há três fases na vida de um homem.
Ele acredita em Papai Noel, ele não acredita em Papai Noel, ele é Papai Noel.”
(Robert Byrne)

Meus filhos estão crescendo. Pode parecer uma observação estúpida de tão óbvia, mas é um fato que a gente só percebe quando uma data feito o Dia dos Pais se avizinha.
Gabriel vai completar 13 anos em setembro próximo. Portanto, fará jus a ser qualificado como um autêntico “teenager”, ou simplesmente, “teen”. Imagine que poucos meses atrás descobri que ele estava namorando. Sim, descobri, porque ao acessar o Orkut vislumbrei suas novas fotos e a mudança de seu cadastro para “namorando”. Telefonei para dar-lhe os parabéns e ele jurou que iria me contar. Ótimo, embora a notícia já fosse pública para o mundo inteiro!

Matheus fez 11 anos recentemente. Como a diferença de idade entre eles é pequena, são grandes parceiros, seja para brincar e confidenciar, seja para discutir e guerrear. Por ser o caçula, é naturalmente vinculado ao irmão a quem segue na maioria das iniciativas.

O negócio deles é o mundo eletrônico. Se deixar, desintegram-se na frente do computador ou videogame. Ou derretem os tímpanos ouvindo coisas que chamam de música no iPod. Compreensível, para uma geração multitarefa e midiática que nasceu com chips implantados pelo corpo.

Mas há um detalhe que tem sobrevivido aos anos. Embora as pernas estejam crescendo, e a ingenuidade se despedindo, eles ainda me tratam por “papai”. Ah... que melodia agradável é ouvi-los me chamando assim! Parece que o tempo congela, que eles ainda usam chupetas e eu ainda não conheço o que é calvície.

Quando estão mais agitados, eles dizem “papaiê”. Como que cantarolando, perguntam “Papaiê posso isso?” ou “Papaiê vamos fazer aquilo?” Então, apresso-me a lhes responder, saboreando o momento, porque meu grande receio é pela chegada quase inevitável do dia em que dirão apenas “pai”. Nesta ocasião, saberei que mais uma fase da vida foi transposta e me restará apenas aguardar que outro filho venha para me encantar novamente com “papai”, ou que surjam netos a pronunciar “vovô”.

É por isso que invejo os nordestinos de algumas localidades que tratam pai e mãe por “painho” e “mainha” respectivamente. Eles garantem aos genitores a possibilidade ímpar de viajar recorrentemente por um túnel do tempo, bebendo nas glórias do passado, revivendo alegrias, renovando emoções.

No próximo domingo, três gerações estarão à mesa. A de meus filhos, que já estão deixando de acreditar em Papai Noel; eu, que há muito eliminei este mito; e meu pai, cujos cabelos brancos já lhe conferem autoridade para bancar o bom velhinho. De meus filhos, espero ouvir o mesmo que direi a meu pai: “Amo você, papai!”.

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